De 2018 a 2019, desenvolvimento do grupo Bens Protegidos para GeoSampa (mapa digital da cidade de São Paulo). A camada indica bens tombados, bens registrados, acervos, selos de valor cultural, monumentos e áreas envoltórias com incidência de preservação do DPH e demais órgãos de preservação.
O processo de mapeamento do Patrimônio Cultural de São Paulo até então era realizado em arquivos digitais segregados ou por meio físico/analógico (em mapas históricos com intervenção gráfica dos técnicos do DPH / Departamento do Patrimônio Histórico).
Com auxílio do software de georreferenciamento (Q-gis) foi possível reunir essas informações e ter um panorama do Patrimônio Cultural da cidade, além de divulgar esse levantamento à população (transparência e acesso à informação).
As etapas desse desenvolvimento foram descritas em maiores detalhes no artigo "O patrimônio cultural e a democratização da informação no município de São Paulo", publicado na Revista do Arquivo Municipal nº 207.
Entre 2020 e 2022 participação nas seguintes equipes da Secretaria Municipal das Subprefeituras: CONVIAS (Departamento do Controle e Cadastro de Infraestrutura Urbana), ATOS (Assessoria Técnica de Obras e Serviços) e DZU (Departamento de Zeladoria Urbana). Preparação para licitações, gestão de contratos, medições.
Cabe à Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), especialmente ao Departamento de Zeladoria Urbana, a contratação e monitoramento de obras e serviços essenciais para a "manutenção" da cidade, garantindo seu bom funcionamento. Entre os serviços podemos destacar a Operação TapaBuraco, reformas de galerias, serviços de jardinagem, conservação de logradouros, bombeamento emergencial de áreas alagadas e até ventilação de túneis.
Cabe à equipe de técnicos estruturar licitações, gerenciar e fiscalizar esses contratos. Também integram a SMSUB departamentos responsáveis por obras emergencias, recapeamento de vias, autorização de obras de infraestrutura urbana (água, esgoto, luz, telecomunicações), reformas em praças e calçadas.
De volta à Cultura no fim de 2022, agora na coordenação Núcleo de Arquitetura e Manutenção do Arquivo Histórico Municipal. Atuando com projetos de intervenção e gestão de facilities, com foco em contratos contínuos de infraestrutura (manutenção, vigilância, limpeza). Gestão de facilities (FM), cumprimento de acordos de serviço (SLA), implementação de indicadores (KPI).
O Arquivo Histórico Municipal é formado por 3 edifícios: Edifício Ramos de Azevedo, Edifício Anexo e Torre da Memória.
No Núcleo de Arquitetura e Manutenção, do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo, realizamos a gestão integrada dos contratos de infraestrutura, prática conhecida como Gestão de Facilities.
Para a conservação do conjunto arquitetônico, os contratos de Limpeza e Manutenção Predial são fundamentais. No caso da Manutenção, estruturamos um sistema de controle de chamados via formulário. As solicitações são analisadas pelo NAM, que gera uma Ordem de Serviço, define a data de execução e verifica a necessidade de compra de insumos.
Com esse sistema, acompanhamos se os serviços estão em conformidade com o que foi contratado, com base no conceito de SLA (Service Level Agreement – Acordo de Nível de Serviço).
Os registros também nos permitem gerar indicadores, aplicando a lógica de KPI (Key Performance Indicator – Indicador-Chave de Performance). Exemplos:
– Quantos chamados foram abertos?
– Qual o tempo médio de resolução?
– Quais prédios concentram mais ocorrências?
Além da gestão dos contratos, o NAM realiza ações conjuntas com as equipes do acervo, para atendimento de demandas da instituição, Entre elas: adequação de layout, ocupação de salas de acervo, apoio em cessões de espaço, elaboração de relatórios, GT Plano de Gestão de Riscos.